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terça-feira, 14 de setembro de 2010

A EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ.


14 de Setembro
Jo.3,13-17

Celebra hoje a Igreja a exaltação da Santa Cruz. Recordo-me que muito recentemente houve na Itália uma polêmica, quando um casal ateu entrou na justiça contra a presença de Crucifixos nas Escolas Publicas. Afirmavam que a imagem de alguém nu pregado numa Cruz, poderia assustar seu filho desnecessariamente.
 Essa polêmica foi levada ao Parlamento Europeu que teve bom senso em não eliminar algo que faz parte da tradição de um País e da Europa toda inteira.

Realmente o Sinal da Cruz era macabro na época de Jesus. Imagine alguém numa guilhotina ou numa cadeira elétrica. Que situação mórbida, que constrangimento. Pois bem, a Cruz era a guilhotina ou a cadeira elétrica daquela época. Realmente espantava e os primeiros Cristãos preferiam mostrar Jesus nas vestes de um Pastor, a mostrá-Lo Crucificado.

Porém, tudo se modificou quando, em 335, Constantino construiu em Jerusalém a Basílica da Anastasis, para honrar a Ressurreição de Jesus e o local do Santo Sepulcro. Por essa ocasião teriam sido encontradas relíquias da Paixão, como a própria Cruz na qual o Senhor foi Crucificado.

A partir de então a Cruz mudou de significado: Jesus continua a ser mostrado à humanidade bem elevado, mas não elevado como nós gostaríamos no nosso orgulho ou na nossa vanglória. Jesus, o Senhor do Universo, prefere estar elevado no madeiro da Cruz, braços abertos para acolher o pior dos pecadores e com o Coração aberto também, para receber cada um no seu gesto de aproximação de Deus.

É desta maneira que hoje, com a Igreja, veneramos e celebramos a Santa Cruz. Em qualquer lugar do mundo teremos sempre a presença de um Crucifixo. Jesus estará sempre de braços abertos. Ele não faz acepção de pessoas, recebe a todos, não tem necessidade de secretários, não é preciso marcar audiência com muita antecipação para ser por Ele ouvido.

Ele está à disposição de todos na Cruz, sinal mais eminente da Sua caridade e do Seu amor para com todos. No momento em que se ofereceu no Sacrifício terrível e ao mesmo tempo amorosíssimo, abriu-nos de par em par as Portas da Eternidade.

É no rosto de Cristo Crucificado, ensanguentado, que nos encontramos com o Pai Celeste que nos acolhe no Céu.(*)

c/ f  Padre Fernando C. Cardoso

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