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terça-feira, 3 de agosto de 2010

SOU EU,NÃO TENHAM MEDO.



TERÇA FEIRA
18ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Mt.14,22-36
Diz-nos o Evangelista que Jesus, certa vez, caminhando sobre as águas do mar, foi ter com os Discípulos reunidos num barco agitado por um vento contrário, na calada da noite. Quando O viram, gritaram, julgando ser um fantasma, no entanto Jesus se aproxima e lhes diz: “Sou Eu, não temais”.

Este texto normalmente serve aos exegetas e teólogos para manifestar a Divindade de Jesus. “Sou Eu”, em primeiro lugar, é o Nome de Deus, nome revelado a Moisés na Sarça Ardente. De acordo com o Antigo Testamento, sobretudo o Livro de Jó, Deus é aquele único Ser que domina a fúria dos oceanos e das águas.

Deus, e apenas DEUS, é capaz de por ordem nas águas, como fez no início da Criação. Deus, e apenas Ele, pode dizer: “As águas até aqui e não ali”.

Quando lemos este texto do Evangelho, buscamos imediatamente seu significado mais profundo e oculto. À primeira geração Cristã foram transmitidos, por Jesus, os diversos atributos de Deus como são apresentados nas páginas do Antigo Testamento.

Ao dizer que Jesus caminha sobre as águas e Se apresenta aos discípulos com o Nome reservado a Deus, estão fazendo Cristologia, estão-nos dizendo que Jesus é Deus e que aquilo que o Antigo Testamento afirmava de Deus pode ser perfeitamente e por inteiro atribuído a Jesus.

Não é preciso nem mesmo imaginar que este episódio se tenha dado historicamente. Estes mesmos exegetas nos dizem que normalmente Jesus não fazia milagres apenas para brilhar, para mostrar-Se, mas sempre para ir ao encontro do sofrimento ou da doença de alguém.

Aqui não havia nada disso, nem a necessidade de que Jesus assim se manifestasse a Seus Discípulos; não estavam em perigo, não havia tempestade, apenas um simples vento contrário; o texto, porém, é profundamente Teológico e Cristológico, porque, através destas linhas, os escritores e Evangelistas apontam-nos a Divindade de Jesus.

“Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro”, como anunciamos e proclamamos em nossa profissão de fé.(*)

c / f  Padre Fernando C, Cardoso

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