4 DE JULHO
Mt.15,21-28
Existe uma aparente contradição no texto de
São Mateus.No Evangelho de hoje, afirma
Jesus que veio apenas para as ovelhas que
se perderam da casa de Israel. De fato,
Jesus em Vida nunca se dirigiu a nenhum não
judeu.
Mt.15,21-28
Existe uma aparente contradição no texto de
São Mateus.No Evangelho de hoje, afirma
Jesus que veio apenas para as ovelhas que
se perderam da casa de Israel. De fato,
Jesus em Vida nunca se dirigiu a nenhum não
judeu.
As
duas únicas exceções neste Evangelho são a cananéia - uma pagã de Ciro ou da
Fenícia - e um centurião que, certa vez, lhe fez um pedido a favor de um servo
que sofria. No entanto, no final do Evangelho, Jesus, com o poder da
Ressurreição, diz aos discípulos: “Ide
para o mundo inteiro, anunciai o Evangelho a toda criatura, batizando-as em
Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Eis que estarei convosco todos os
dias até o fim dos tempos”.
Porque um
limite na Vida se Jesus e na Pregação do Reino antes da Páscoa e nenhum ouro
limite após a Ressurreição? É preciso entender o desígnio de Deus. Deus queria que
a Mensagem do Reino fosse anunciada em primeiro lugar aos convidados da
primeira hora, aqueles que se tinham preparado durante um longo período que
chamamos Antigo Testamento, aqueles que se auto-intitulavam Povo de Deus e
descendentes de Abraão.
Contudo,
à época em que este Evangelho foi escrito, estes judeus descendentes de Abraão
rejeitavam em massa a Mensagem cristã; em vista disso, o Evangelista e também
os Pregadores dirigiram-se aos pagãos; a Igreja de São Mateus era provavelmente
uma daquelas cuja maioria tinha provindo do paganismo. No desígnio de Deus
havia um cronograma a ser seguido. Jesus, historicamente, jamais transpôs os
limites da Palestina, jamais se dirigiu a qualquer outro País.
Em nossa Vida
devemos também conhecer os momentos de Deus. Freqüentemente somos apressados,
queremos resultados imediatos, sobretudo não aceitamos delongas e não
suportamos certas esperas que, no entanto, o relógio de Deus - diferente do
nosso – faz-nos esperar.
Saibamos
ser Pacientes conosco mesmos e, sobretudo, com Deus. Existe hora para tudo,
aprendamos isto de Jesus.(*)
c / f Padre Fernando C.Cardoso
c / f Padre Fernando C.Cardoso
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