20 DE JULHO
Hoje, 20 de julho, celebra a Igreja, sobretudo no Oriente, a festa de um grande Profeta, Elias, Santo Elias. Juntamente com a Igreja Oriental, celebram esta festa os Carmelitas que, há poucos dias comemoraram a festa de Nossa Senhora do Carmo; hoje, com Ela, veneram seu fundador ideal.
Hoje, 20 de julho, celebra a Igreja, sobretudo no Oriente, a festa de um grande Profeta, Elias, Santo Elias. Juntamente com a Igreja Oriental, celebram esta festa os Carmelitas que, há poucos dias comemoraram a festa de Nossa Senhora do Carmo; hoje, com Ela, veneram seu fundador ideal.
Elias,
cujas atividades se encontram no primeiro Livro dos Reis, capítulo XVII a XIX,
viveu tempos difíceis. Eram tempos em que a Fé no verdadeiro Deus parecia
derrotada pelos sacerdotes de Baal e sua religião. Nós também vivemos épocas em
que parece que o secularismo, o ateísmo, o indiferentismo estão a ponto de
fazer naufragar nossa Igreja.
Os tempos
de Elias assemelham-se em muitos aspectos ao nosso. No entanto, mesmo
solitário, sem muitos companheiros, não era Elias um homem desencorajado,
resignado, medíocre. “Eu me consumo em
zelo pelo Senhor Deus dos exércitos. Viva o Senhor, em Cuja presença me
encontro”. Com este fogo que o consumia internamente, de acordo com o texto
deuteronomista lido, Elias enfrentava os brutais inimigos de Deus: o Rei Acab e
a Rainha Jezabel.
Pessoas
com o espírito de Elias, pessoas de fogo incandescente sempre existiram na
Igreja. João Batista, na época de Jesus, é apresentado como aquele que veio no
espírito e na força do Profeta Elias, um Elias redivivo. Depois de João Batista
quantos Elias se manifestaram na História da Igreja bimilenar! Todos aqueles
homens e mulheres que não se conformaram com suas épocas, que a elas não se
sujeitaram. Homens e mulheres que batalharam enormemente pelos direitos de
Deus, pelo primado de Deus em todas as coisas.
Como
gostaria que, a partir destas reflexões, surgissem em nosso País católico Corações
contagiados do mesmo fogo e do mesmo ímpeto de Elias, capazes de defender em
nossa sociedade secularizada e atéia os direitos de Deus que são também os
direitos fundamentais dos homens, se não quisermos animalizar-nos como as bestas
irracionais. (*)
c / f Padre Fernando C. Cardoso
c / f Padre Fernando C. Cardoso
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